Dengue em MS: Estratégias Inovadoras Contra o Mosquito Aedes em Debate

A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) promove um encontro crucial para discutir e aprimorar as estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya. O evento, intitulado I Encontro Estadual de MS – Soluções Entomológicas: Ovitrampas, acontece em Ponta Porã, com uma programação extensa das 7h30 às 17h30.

O foco central da discussão recai sobre as “ovitrampas”, armadilhas consideradas simples e eficazes no monitoramento e controle desses vetores. A técnica tem se destacado na identificação de áreas de maior risco, permitindo que as ações de combate sejam mais precisas e direcionadas. Atualmente, essa metodologia já está em uso em diversas regiões do estado.

Segundo Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de Controle de Vetores da SES, a iniciativa de ampliar o uso dessa ferramenta representa um avanço técnico importante. Ele enfatiza que a solução está transformando a capacidade de resposta das autoridades, permitindo ações mais rápidas e fundamentadas em dados concretos.

Técnicos municipais têm sido capacitados para a instalação das armadilhas e a interpretação dos dados coletados, fortalecendo o combate ao Aedes tanto em áreas urbanas quanto rurais. A expectativa é ampliar a adesão ao uso das ovitrampas e consolidar políticas públicas sustentáveis de controle vetorial em todo o estado.

As ovitrampas são armadilhas utilizadas para a coleta de ovos de mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O método, sensível e econômico, permite detectar a presença do vetor com facilidade. Elas auxiliam na detecção precoce da infestação em municípios não infestados, no monitoramento da densidade das populações de vetores em municípios infestados e no direcionamento das ações e na avaliação do impacto das estratégias de controle vetorial.

Essas armadilhas são compostas por um recipiente de plástico preto com capacidade máxima de 1 litro, contendo uma palheta de madeira (Eucatex) com o lado áspero voltado para o centro, preenchido com 300 ml de água e um atrativo (1 ml de levedo de cerveja) para estimular a oviposição pelas fêmeas dos mosquitos.

As ovitrampas são utilizadas para verificar a dispersão e infestação do Aedes aegypti e/ou Aedes albopictus, com o objetivo principal de identificar áreas vulneráveis para a transmissão de arboviroses. O evento conta com a participação da Fiocruz e do Ministério da Saúde, reforçando o compromisso com o controle de vetores.

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